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Aser, Wallison e Laura: três histórias de superação que mostram a força do esporte 

Histórias que inspiram, especialmente no Brasil, que está entre as dez forças do esporte paralímpico mundial

Laura Fernandes, Aser Ramos, Wallison Fortes
Crédito: Arquivo Pessoal / Montagem sobre fotos

  O esporte tem o poder de transformar a vida das pessoas. Imaginem agora o caso de atletas paralímpicos. O quanto de superação há nessas histórias? Esse foi o motivo que nos levou a buscar pessoas com experiências e histórias incríveis - a superação -  e isso é o que vamos contar aqui em texto, áudio e vídeo. 

Confira a série Podcast que conta as histórias dos atletas

O paratleta Aser Ramos, que competiu nas provas de salto em distância e 100 metros rasos do paratletismo na categoria T36 para atletas com paralisia cerebral, é recordista brasileiro e continental em ambas as modalidades. Desde 2013 no esporte, ele representa o Clube Gaúcho RS Paradesporto e tem paralisia cerebral devido a uma icterícia neonatal. "Estou confiante em ir ao mundial de Paris e quebrar o recorde", disse o atleta sobre o campeonato que ocorrerá na capital francesa entre os dias 8 e 17 de julho.  Enquanto Aser fala sobre confiança e a motivação que o esporte traz para sua vida, desde sempre - Wallison Fortes que também é atleta reflete a aceitação e superação diante da deficiência.

  Membro do RS Paradesporto a exemplo de Aser, Wallison Fortes, de 26 anos, paratleta olímpico gaúcho do atletismo- iniciou no futebol aos 11 anos de idade jogando até os 17.  Em julho de 2017 acabou sofrendo um grave acidente de moto , aos 21 anos, que o levou a ficar internado por um período de 44 dias e acabou culminando em uma amputação de parte da perna cerca de 12 cm abaixo do joelho. "No início foi muito difícil de aceitar. Não sabia como reagiria a essa nova realidade", alegou. 

 

       Após esta nova fase da vida, Wallison acabou encontrando na natação uma nova chance de voltar ao esporte, visto que seu sonho de se tornar jogador de futebol havia ficado muito difícil. No início, apresentou maiores dificuldades por não saber sequer nadar, mas como tudo na vida é aprendizado este seria apenas mais um. Entre o final de 2019 e início de 2020 apareceu a oportunidade de ir para o atletismo. Após um ano e oito meses de treinamento, competiu pela primeira vez a nível nacional já superando dois recordes (200 e 400 metros rasos) e ganhou o título nas três provas em disputa (100, 200 e 400 metros rasos). "A partir daí, ao longo das competições, sempre fui colecionando medalhas e obtendo boas colocações." Questionado sobre sua participação nas olimpíadas de Paris, o atleta relatou: "Estou tentando, mas reconheço que não será fácil."

 

#PraCegoVer/O atleta Aser Ramos disputando uma prova do salto em distância | Foto: Alessandra Cabral/CPB

#PraCegoVer/Wallison Fortes em ação na Campeonato Brasileiro, em São Paulo 

Foto: Arquivo pessoal / Reprodução

Já na modalidade parabadminton, a atleta Laura Fernandes se destaca. "Quando era mais nova, nunca imaginei que me tornaria uma atleta", relatou. Uma simpática menina de apenas 14 anos com uma deficiência no membro superior esquerdo e que encanta a todos com sua espontaneidade e alegria. 

Conheça a história de vida da atleta Laura Fernandes

Vigésima segunda colocada no ranking mundial, Laura demonstra que pode ir ainda muito mais longe, principalmente devido à sua pouca idade. O que a motiva ainda mais a prosseguir nesta caminhada é o grande apoio que vem da sua família. Questionado sobre a história de vida da filha, Ângelo Fagundes ressalta o orgulho: "Foi tudo muito desafiador desde o momento de seu nascimento. É tão gratificante como um orgulho. Para isso, nós (pais) temos que dar o exemplo e foi o que sempre fizemos."

A Laura Fernandes foi descoberta no Projeto Escola de Esportes Adaptados e Paralímpicos. Saiba mais:

#PraCegoVer/Laura Fernades | Foto: Arquivo Pessoal /Reprodução

Aser Ramos, Wallison Fortes e Laura Fernandes são exemplos de superação e nos inspiram com suas histórias - especialmente por serem atletas de modalidades paralímpicas e por terem buscado no esporte sua motivação principal. Essas histórias de que se multiplicam, especialmente no Brasil que está entre as dez forças do esporte paralímpico mundial. Aser, Wallison e Laura são exemplos a serem seguidos, pois comprovam o quanto o esporte pode ser importante - não apenas para resgatar pessoas mas, principalmente, encontrar um sentido, uma razão para viver.

Créditos:

Texto: Rogério Dias

Reportagem: Israel Correa, Henrique Borges, Rafael Passos, Rogério Dias, Júlia Ribas, Leonardo Moura.

Podcast: Rafael Passos, Júlia Ribas e Leonardo Moura

Fotos: Henrique Borges / Divulgação Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 

Edição: Bryan Moura, Rayssa Mossatti

Professora responsável: Michelle Raphaelli

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Instagram: @colab.fsfa
 

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