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No combate contra Fakenews: Sindjors e Fenaj lutam pela volta da obrigatoriedade do diploma jornalístico

Desde 2009, uma decisão do STF extinguiu a exigência do diploma

Campanha pela volta da obrigatoriedade do diploma de jornalismo circula nas redes sociais em busca de apoio na Câmara dos Deputados (Crédito: Fenaj / Divulgação )

Em entrevista para a Faculdade São Francisco de Assis, a presidente do Sindicato dos Jornalistas do RS (Sindjors), Laura Santos Rocha, falou sobre a Proposta de Emenda que tramita, atualmente, na Câmara dos Deputados com o objetivo de restabelecer a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para exercer a profissão no país.

 

“Nós, jornalistas, sofremos um golpe do judiciário brasileiro, que atendeu as entidades representativas da grande mídia e extinguiu a exigência do diploma para o exercício da profissão, numa decisão do STF, em 2009”, explica a presidente.

Na época, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a obrigatoriedade do diploma, entendendo que ela tirava o direito de todos os cidadãos poderem se expressar. O que, na prática, gerou um ambiente ainda mais promissor para fake news.

 

“É importante lembrar que reconquistar o diploma é valorizar a nossa profissão, defender nossa regulamentação e a qualidade, a responsabilidade e a democracia no jornalismo, na comunicação e na sociedade”, destaca Laura ao explicar sobre os perigos de se fazer jornalismo sem nenhum tipo de formação, tanto para quem transmite como, também, para quem recebe a informação.

 

Em 2012, uma Proposta de Emenda à Constituição restabelecendo essa exigência do diploma foi aprovada no Senado, por ampla maioria de votos. Mas, até hoje está parada na Câmara dos Deputados (precisa de 308 votos a favor). “Estamos trabalhando, em conjunto com a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) e seus 31 sindicatos filiados, buscando o compromisso de cada parlamentar para que essa matéria seja aprovada.”

 

Para o Sindjors, é “fundamental que existam espaços de debates nas faculdades de comunicação e nas redações para que se possa conquistar a simpatia da sociedade, pois, somente assim é que vamos voltar a ter uma profissão respeitada no mercado de trabalho.”

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Créditos:

Reportagem: Laura Pontin

Fotos: divulgação 

Edição: Bryan Moura, Rayssa Mossatti

Professora responsável: Michelle Raphaelli

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Instagram: @colab.fsfa
 

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